Emocionante. Esta é a palavra que define a estréia do Xavante no Gauchão. As homenagens começaram cedo. Um grupo de uruguaios do Chuy, acompanhados de uma enorme bandeira do país e com a foto de Milar no centro, emocionou a torcida. A animação ficou por conta do Grupo Circense Tholl, que entrou no gramado para homenagear os ídolos. Ídolos que proporcionaram muitas felicidades para esta torcida.
Torcida que fez a sua parte. Fez uma linda festa. Um verdadeiro espetáculo.
Torcida que lotou o Bento Freitas para apoiar o time neste momento tão difícil. Faixas com fotos de Régis, Giovani e Milar por todos os lados. Os nomes dos três ecoavam pelo estádio. Emocionante.
Um jogo tão importante pra história do clube... pra história do futebol nacional. Tão importante que o técnico da seleção brasileira veio prestigiar. Com a bola no centro, o árbitro Carlos Eugênio Simon fez o gesto característico de um minuto de silêncio. Emocionante. Mais um show da torcida, que gritava com força o nome dos três ídolos. Com bola rolando, o torcedor continuou apoiando. O Santa Cruz, mero coadjuvante, tentou estragar a festa da torcida. O novo ídolo do Xavante, Danrlei, acabou soltando uma bola teoricamente fácil e Eraldo abriu o placar. A reação nas arquibancadas foi surpreendente... Aplausos. Emocionante.
Com muita raça, determinação, vontade de vencer, o Brasil tentava chegar ao gol de empate a todo custo. Adriano Cella chutou forte de fora da área, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Cássio. O estádio Bento Freitas explodiu de alegria. Kelson, de pênalti, ampliou. Ai que surge o guerreiro Xavante. Um dos mais abalados depois do trágico acidente, com a braçadeira de capitão, completou o cruzamento e empurrou pro fundo das redes. Alex Martins. A comemoração não podia ser diferente. Flechada, em direção ao céu. Emocionante.
O Santa Cruz ainda chegou ao empate, com mais dois gols de Eraldo. Mas a torcida não se importou com o resultado. Cada Rubro-negro estava orgulhoso com a atuação do time, com a dedicação. Com a superação... O time do Claudio Duarte não conseguiu fazer nenhum treino coletivo antes do jogo. Grande parte dos jogadores cansou e o entrosamento estava longe de ser o ideal. O adversário era um dos líderes do campeonato. O rendimento do time superou qualquer expectativa.
Individualmente, o Brasil teve alguns destaques. Magno teve ótima atuação na estréia. Giovani Alemão, Lyndson, Adriano Cella e Kélson também foram muito bem. Mas meu destaque é o zagueiro, capitão... o mais identificado com a torcida xavante. Alex Martins. Atuação dedicada a três amigos. Amigos que fazem falta. Amigos que onde quer que estejam, estão felizes. Torcendo para que Alex Martins e seus companheiros continuem disparando flechadas, e dando alegrias a esta emocionada e emocionante torcida.
Um comentário:
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Atenciosamente,
Sebastião Santos.
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